terça-feira, 14 de setembro de 2010

À beira do precipício


Quando se está a beira do precipício,as feridas se abrem,o sangue é mais vermelho,a dor é latente,e a vontade de pular só aumenta...É nesse momento que você segura,busca um elo absurdo lá de dentro,pra te segurar...mesmo querendo cair,você não vai se jogar...Mesmo querendo morrer,você não vai afundar...Esse dilema é o instante de cogitação.É o extremo do insuportável.
Quando se está a beira do precipício o tato diminui,e quando você corta os pulsos,crava um punhal no peito,quase não consegue sentir nada...
À beira do precipício o vento é tão fresco que te carrega,o veneno é tão letal que te adormece...
Lá do alto se consegue tocar o céu,e sentir o fogo do inferno,aproximação aos dois extremos...
Do precipício suas fantasias de sadismo te transportam para dentro de seu pesadelo,e você finalmente consegue se afogar no monte do medo,sentir a dor aguda,suar até a última gota,e morrer de pavor da sua realidade.
É o único lugar que te aprisiona,mas também serve de lição...
Lá do alto a lágrima é só uma aventura passageira depois dos olhos...

Um comentário:

  1. como posso dizer, colocar em palavras o que sinto? bem acho que você ja fea isso por mim, amei o seu blog, é um verdadeiro tesouro, espero que visite o meu e quem sabe virar seguidora como eu sou sua seguidora, continue assim

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